Rui Borges após triunfo do V. Guimarães: "Ficámos intranquilos por culpa nossa, mas soubemos sofrer"
Declarações de Rui Borges após o V. Guimarães-Mladá Boleslav (2-1) da terceira jornada da Liga Conferência
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Análise: "Apanhámos uma equipa com 'bloco baixo', com muitos jogadores à entrada da área, difícil de 'quebrar'. Tentámos muitas bolas para as 'costas' do adversário. Demorámos muito tempo a circular a bola. Controlámos a primeira parte. O Mladá Boleslav tentou sair em transição. Não fomos tão agressivos no último terço."
Jogo partido na segunda parte: "Entrámos melhor na segunda parte e controlámos bem o último terço. Fizemos um jogo bom nesse período. Depois, começámos a criar instabilidade a nós próprios. Temos de mudar isto. O jogo ficou 'partido', com bolas para um lado e para o outro. O nosso adversário tinha jogadores bons nas transições, com velocidade. Os últimos 30 minutos foram sofríveis, mesmo com algum mérito do adversário. Ficámos intranquilos por culpa nossa, mas, no final, soubemos 'sofrer'."
Eficácia: "Podíamos ter feito mais golos. Os jogadores falham porque tentam. Não finalizámos da melhor forma e sofremos o 2-1 numa má abordagem. Não podemos sofrer golos desta forma a este nível. Poderíamos ter sido mais práticos e objetivos. Tínhamos de ser mais inteligentes e maduros. Não queria 'sofrer' tanto."
Estreia com golo de Óscar Rivas: "O Óscar [Rivas] fez um grande jogo. Mereceu esta oportunidade [de se estrear pelo Vitória de Guimarães]. Tem feito um crescimento contínuo. Na época passada, fez 32 jogos na II Liga espanhola, numa equipa que jogava com três defesas. Esperou pela oportunidade e esteve muito bem. Tem de continuar a trabalhar para jogar, como os colegas."
A classificação: "Não fico mais tranquilo com o facto de termos nove pontos. Ainda não ganhámos nada. Era importante ganhar e fazer os pontos suficientes para o play-off, segundo as estimativas. Ainda vamos ter duas deslocações e receber uma grande equipa [a Fiorentina]. Se temos nove pontos, queremos chegar aos 12, mas, para isso, temos de trabalhar muito."