Rui Borges aborda as baixas e o mercado: "Não me queixo de nada"

Mercado de janeiro aberto. Precisa de reforços? "Vou ser muito simples a responder a isso. Mais do que o mercado, tenho de estar preocupado com os jogadores que tenho. Cheguei há pouco tempo e tenho de acelerar processos e comportamentos. Agarro-me sempre aos que tenho, não me queixo de nada. Se olharem para o meu caminho, não me foco nisso. Foco-me no que tenho de fazer agora. Temos de trabalhar no que queremos para a equipa ao longo do tempo, e serão semanas bastante intensas. Não há muito tempo para irmos metendo o que queremos. Estou muito mais preocupado em focar-me naquilo que eles podem dar e fazer consoante o que desejamos. Não me posso desviar para o mercado. Queremos ser consistentes com o que temos. Depois, se o mercado der alguma coisa, ótimo. Se não der, seremos competentes com os que temos."

Mercado pode mexer com o seu trabalho, com possíveis saídas. Tem um plano para essas saídas? "O plano é trabalho. Claro que queremos jogadores identificados, mas sempre me adaptei aos jogadores que tinha, neste caso tento adaptar a equipa e depois, dentro disso, todos têm as suas qualidades, mesmo numa ideia de jogo dão coisas diferentes. O que controlo é o meu trabalho e não me preocupo muito com isso. Futebol é feito disto e temos de saber conviver e adaptar-nos a isso. Eu não fujo a isso e tenho de ter essa capacidade de me adaptar, perceber contextos e ser bom, seja de que forma for."

Gonçalo Inácio, Daniel Bragança e Pedro Gonçalves: "São jogadores que estão fora do próximo jogo. É isso que sei, mais do que quando voltam. O desejo é que recuperem bem e é esse o foco. Para este jogo estão fora. Pote treina, mas não com a equipa."