Garantindo que em termos de impostos a presença na I Liga é benéfica para os cofres da Região, Rui Alves defendeu 1,5 milhões de euros de subvenção na II Liga. Clube está no mercado por um extremo e um avançado
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Rui Alves novamente ao ataque pela segunda vez em cinco dias. Numa entrevista cedida na noite desta terça-feira à RTP-Madeira, o dirigente máximo do Nacional acusa o Governo Regional de ignorar o desporto. “A relação dos dirigentes com o desporto é marcada por uma ausência de diálogo. Existe uma política desportiva sem ouvir os dirigentes. Ou seja, os que podem aportar mais conhecimento, um diálogo na criação de bases para uma política desportiva sólida, não são ouvidos”, lamentou.
Sublinhando que o andebol “recebe três vezes mais” do que no início do século e “o futebol recebe metade”, Rui Alves recordou que os clubes foram chamados a serem “pilares da formação da Região”. À frente, o dirigente defendeu que o problema do apoio ao futebol profissional é “de comunicação política, comunicação positiva e correta”.
Frisando que o valor remanescente de 875 mil euros, deveria ter sido distribuído entre o Nacional e o Marítimo defendeu que o presidente do Governo Regional deveria seguir a vontade do povo. “Se o povo gosta de futebol tem de representar o povo”.
O dirigente disse ainda que o mínimo de subvenção na II Liga seriam de 1,5 milhões de euros por cada clube (o Nacional e o Marítimo recebem metade), e na I Liga esse valor seria “de 3 milhões de euros. Finalizou a dizer que o clube vai tentar reforçar-se com um “extremo e um avançado”.