Lateral não é utilizado no Everton e está a desvalorizar - custou 10 M€ ao Sporting. Novo empréstimo em cima. da mesa
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O Sporting vai reavaliar a situação de Rúben Vinagre durante esta janela de mercado e não está descartada a possibilidade de o lateral-esquerdo ser cedido a outro clube para ganhar minutos e adquirir maior rotina competitiva, de modo a que o Sporting tenha retorno desportivo e (ou) financeiro no futuro.
O caso é delicado porque os leões investiram dez milhões de euros por 50 por cento do passe, quando, em março de 2021, exerceram a compra obrigatória definida pelo Wolverhampton.
Vinagre, cujo contrato com o Sporting termina em 2026 (cláusula de rescisão de 45 milhões de euros), participou apenas em 18 partidas de leão ao peito, num total de 868 minutos. Olhando para o investimento feito e minutos jogados, dir-se-á que Vinagre custou cerca de um milhão de euros por cada 87 minutos. O rendimento do jogador não agradou a Rúben Amorim, que definiu como estratégia, juntamente com Frederico Varandas, o empréstimo a outro clube, de preferência que estivesse num campeonato competitivo e onde o jogador se sentisse confortável. O Everton parecia reunir todas estas condições, mas a verdade é que Vinagre praticamente não joga. Nos toffees, Frank Lampard, treinador, não tem dado espaço ao lateral português, preferindo utilizar o defesa ucraniano Vitalii Mykolenko. Vinagre esteve apenas em quatro jogos, num total de 204 minutos. Perante este quadro, a SAD pondera avançar com uma nova solução que deverá passar pela cedência a outro emblema já nesta janela.
Rúben Vinagre, 23 anos, regressou ao Sporting em julho de 2021, por empréstimo dos Wolves, depois de ter vestido a camisola dos leões entre 2009/10 e 2014/15, com uma passagem pelo Belenenses, antes de sair para o Mónaco. Após dois anos nos monegascos, seguiu para o Wolverhampton, por empréstimo, sendo contratado em definitivo pelos ingleses em 2018/19. Estes cederam-no depois a Olympiacos, Famalicão e Sporting.