Médio está no mercado e tem propostas da China e do Dubai; negócio serve os interesses do jogador, mas também do clube.
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Paulo Fonseca não se importa de perder Rúben Micael para a próxima época, e a cada vez mais do que provável saída do médio, que tem contrato com o Braga até junho de 2017, deverá render uma verba a rondar os dois milhões de euros. É pelo menos esse o valor que um clube da China, que não o Guangzhou Evergrande, orientado por Luiz Felipe Scolari, e outro do Dubai, estão na disposição de gastar com a contratação do médio-ofensivo, que tem no currículo 16 internacionalizações pela Seleção Nacional.
Rúben Micael, que completará 29 anos em agosto, também está interessado na concretização desta mudança para o estrangeiro, até porque terá aqui uma das últimas oportunidades de assinar um grande contrato, no caso um bem mais vantajoso, em termos salariais, do que aquele que tem atualmente em Braga.
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O negócio, que deverá avançar em definitivo nos próximos dias, também vai ao encontro das pretensões da SAD que, para além de estar na expectativa de encaixar uma verba importante com a venda do médio-ofensivo, conseguirá ainda libertar-se de um dos jogadores mais caros do atual plantel. E, como é do conhecimento público, o Braga, que detém 50 por cento dos direitos económicos do internacional português, tem prevista uma redução no orçamento destinado aos gastos com o plantel da próxima época de aproximadamente 30 por cento.
Para além do aspeto económico, Paulo Fonseca também já deu o aval à saída de um dos jogadores mais influentes da equipa durante os últimos anos, uma vez que Rúben Micael quase que limita, em termos táticos, à utilização do 4x3x3, que o treinador pondera trocar para o 4x4x2.