Kikas tem três ídolos: o pai Rui Rodrigues, antigo central de quem herdou a alcunha, Cristiano Ronaldo e o polaco Lewandowski. O jovem belenense sonha jogar um dia em Inglaterra. Este domingo é protagonista de uma entrevista exclusiva a O JOGO
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Kikas marcou quatro golos nos últimos cinco jogos. Um deles foi em pleno Estádio da Luz, no empate ante o Benfica (2-2), no qual aproveitou um erro de Rúben Dias para bater Vlachodimos.
Como é que descreve o golo marcado ao Benfica?
Durante a semana, o treinador pede para fazemos pressão no jogador que tem a bola. Fiz isso, o Rúben Dias tremeu e eu não desisti do lance. Quando vi que a bola sobrou para mim, foi só meter a bola lá dentro com tranquilidade.
Mas já esperava o erro central ou estava ali para atrapalhar o guarda-redes na reposição da bola?
Trabalhamos estes lances nos treinos e tentamos antecipar possíveis erros dos adversários. Tenho aproveitado bem esses lances, com a ajuda dos meus colegas.
Marcar num palco como o Estádio da Luz foi especial?
Claro que foi, desde pequeno sonhar jogar na I Liga e marcar num palco como o Estádio da Luz. Ainda por cima, estava cheio.
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Esse foi o melhor momento da época até agora?
Foi especial, mas os outros momentos de jogos em que marquei também foram. No primeiro golo que fiz em Braga, vi que o lance podia sobrar para mim e fiz um golo à ponta de lança. Com o Feirense, bisei, fiz uma assistência e ganhei o troféu de melhor em campo.
Como se descreve como avançado?
Gosto de andar solto, de correr atrás dos defesas e dos médios. Sou um vagabundo, que gosta de receber a bola de costas para a baliza, chegar lá e marcar golos.
"Gosto de andar solto, de correr atrás dos defesas e dos médios. Sou um vagabundo"
Prefere jogar sozinho no ataque ou com um colega ao lado?
-Sinto-me melhor com alguém ao lado, já no passado jogava assim no Benfica e Castelo Branco até o meu colega se lesionar. Aqui jogo com o Licá, um grande amigo que o futebol me deu.
Estava no Campeonato de Portugal no ano passado. Sentiu diferença nos treinos e nos jogos?
-Sem dúvida, a intensidade, a qualidade dos jogadores, é tudo muito diferente e muito bom. Ao início foi complicado adaptar-me, mas com a ajuda dos colegas e dos treinadores as coisas correram bem.