Rúben Amorim, os "coletes ao ar" e o momento do Sporting: "Há uns anos seria rebuscado dizer..."
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, na antevisão ao jogo com o Sturm Graz
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Frederico Varandas disse que tem um dos melhores treinadores do mundo há cinco anos: “Se virmos o contexto de hoje em dia dos treinadores e se olhássemos para contexto do Sporting há uns anos seria rebuscado alguém dizer que eu estaria cinco anos no Sporting. A verdade é que sinto-me muito bem aqui, não sabemos o dia de amanhã, portanto é viver o momento. Mas diria que ninguém esperava, nem eu esperava estar tanto tempo no Sporting. É sinal que nos damos bem e é difícil largarmo-nos. Há muito bons treinadores treinadores, melhores do que eu, com mais experiência do que eu. O presidente não fez mais do que puxar a brasa à sua sardinha. Fico feliz com isso. No Sporting temos muito essa ideia, que nós somos os melhores de todos, temos os melhores jogadores, os jogadores com mais potencial, podemos vendê-los por muito mais, porque eles são realmente o máximo que há enquanto atletas. É um bocadinho da nossa cultura neste momento, de acharmos isso.”
Meio-campo: “O meio-campo nesta fase… Tomara nós, por exemplo, na defesa, podermos fazer isso, descansar os jogadores. No meio-campo, basicamente, é lançar os coletes ao ar e daqueles três, eles podem jogar… É muito difícil escolher. Olhamos ao momento, à fadiga e características para certas coisas. O Morita joga bem com os dois pés, consegue variações muito rápidas, o Dani [Bragança] tem sido o jogador com mais capacidade de receber a bola entre linhas e sob pressão não perder a bola e carregá-la, o Morten [Hjulmand] tem coisas que às vezes não são palpáveis. Orientação da equipa, jogo aéreo, muito inteligente nas segundas bolas e joga muito bem sob pressão. É um bocadinho como o Seba [Coates]. Coisas que não são palpáveis. Coisas que afetam mais os outros do que o que ele está a fazer. Dois irão jogar amanhã, vamos ver.”