Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo com o Arouca, quarta-feira (19h45), a contar para as meias-finais da Taça da Liga.
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Maior a vontade de ganhar ou a pressão? "Eles têm muta vontade de ganhar. Têm sempre pressão. Eu penso que os jogadores do Sporting estão mais pressionados quando jogam no campeonato e estão em quarto lugar, sentem que estão muito atrasados e que precisamos de ganhar pontos aos rivais e os rivais não perdem pontos, isso é uma pressão maior. Há jogadores que ainda não sabem o que é lutar por títulos e pelo primeiro lugar. Isso é que é uma pressão muito grande. Neste momento eles olham para Arouca, Académico de Viseu e FC Porto e sabem que nesta semana nós podemos ganhar dois jogos a essas equipas. Têm muita vontade de ganhar. De certeza que alguns estão ansiosos, mas a grande pressão de um jogador num clube grande é quando está atrasado, quando sabe que não está no lugar que deveria estar de acordo com a grandeza do clube. Se há pressão que eles têm foi com o Vizela, onde têm de ganhar o jogo sim ou sim. Isso sente-se no relvado. Amanhã vai ser um jogo completamente diferente, estão motivados. Leiria tem sempre muitos sportinguistas e vai ser um excelente jogo frente a uma excelente equipa. É maior a vontade de ganhar do que a pressão."
Equipa pode bloquear? "Não, penso que não. Temos jogado bem, com o desenrolar do jogo aqui ou ali temos mostrado alguma ansiedade, não temos sido consistentes. Mas, se olharmos para cada jogo, entrámos sempre bem, com boa capacidade de ter a bola e de empurrar o adversário para trás, mas por vezes não temos tido eficácia. Sofremos três golos nos últimos dois jogos, mas nos últimos 10 temos quatro golos sofridos. Não é perfeito, mas é melhor do que tínhamos vindo a fazer. No fundo estamos a olhar para a equipa e estamos a evoluir. Acho que amanhã vamos estar bastante desinibidos e vamos querer muito ganhar, como sempre. Acho que os jogadores vão dar uma boa resposta, diferente do que têm dado às vezes campeonato. No último jogo com o Arouca tínhamos do jogo do Tottenham, empatámos e tivemos tudo na nossa mão para passar, e sabíamos que na terça-feira definíamos a passagem na Liga dos Campeões. Quase não treinámos e senti que a equipa precisava de outra preparação não só tática, mas mais mental, para o jogo em Arouca. Foi o jogo em que falhámos mais golos, sofremos um de bola parada e não conseguimos marcar. Acho que os jogadores vão dar uma resposta diferente, não de ansiedade, vão querer muito ganhar. Se as coisas vão sair bem ou não... Houve outros anos em que tinha mais certezas de que íamos marcar golos e não íamos sofrer. Neste momento, vamos ver, depende da forma como entrarmos, se marcamos primeiro ou não, mas tenho quase a certeza que vamos vencer o jogo."
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