Rúben Amorim: "Gyokeres? Eu não me importo de pagar, o dinheiro não é meu…"

Sporting não tem sofrido golos: “Gostamos sempre de não sofrer golos, porque é uma regra, digamos assim: estamos sempre mais perto de ganhar. Não gosto de falar que marcamos sempre um golo, porque a única vez que disse isso nós não marcámos ao Braga. É um sinal de competência da equipa, deixa a equipa muito mais concentrada do que só quiséssemos apenas ganhar os jogos, tudo é importante numa equipa grande, todos os pormenores contam. Acho que nesse aspeto temos de melhorar, porque ter apenas uma vez ou nenhuma vez três jogos sem sofrer não é um bom sinal. Desta vez eles tiveram duas oportunidades claras, é um sinal que temos de melhorar e não facilitar em certos momentos. Temos de ser melhores, é nisso que vamos trabalhar, porque o Braga marca também muitos golos e nós não podemos sofrer em Alvalade.”

Sporting tem de pagar mais um milhão de euros por Gyokeres, porque chegou aos 25 golos. O avançado é um Euromilhões para o Sporting? “Não sei se é o Euromilhões ou não, é um jogador que veio ajudar muito e chama muito a atenção e um jogador que em inícios de fevereiro já tem 25 golos. Obviamente tem um impacto muito grande e tem uma influência na equipa que chama muito a atenção. Pagar por esses jogadores eu não me importo de pagar, porque o dinheiro não é meu, mas esses jogadores tornam-se mais baratos consoante a influência que têm. Pela qualidade e influência que têm na equipa, pagando mais milhão, menos milhão, não há problema. Assim como o Ousmane [Diomande]. Falaram que era da II Liga, que foi muito caro, e cada vez que faz 30 ou 60 jogos, vai-se tornando mais caro. Eu acho que o Ousmane foi bem barato para o rendimento que tem. Isso do dinheiro é muito subjetivos. Há jogadores que são baratos e tornam-se caros, há jogadores que são muito caros para a realidade dos nossos clubes e depois tornam-se baratos no futuro. Não sei. O Euromilhões é ganhar o campeonato, não ganhamos o campeonato e portanto continua tudo igual.”