Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, na antevisão à receção ao Rio Ave, marcada para as 20h30 de sábado.
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Objetivo para a estreia em casa: "Simples. É regressar às vitórias. Houve coisas que fizemos bem em Braga e outras coisas que não fizemos tão bem. Para mim, foi tão óbvio, que foi muito fácil trabalhar esta semana. Estamos muito motivados. Isto é uma maratona. Agora, queremos escrever uma nova história e regressar às vitórias, pela sensação a que estamos habituados."
Defesa: "Nós somos muito consistentes. Só sofremos três golos três vezes em quase 100 jogos. Portanto, essa é a regra e isto foi a exceção. O que procuramos é o motivo pelo qual acontecem estas coisas. Geralmente, são faltas de concentração e de agressividade, que podem acontecer em certos jogos. Como vimos no ano passado e há dois anos, perde-se poucos pontos no campeonato, pelo que temos de estar sempre no máximo. É a nossa identidade. Confio em todos os defesas. A consistência defensiva vem da equipa toda. Olhámos para as situações dos golos. Um deles foi um livre cobrado rápido, onde o Morita faz a falta e dá logo a bola. Não fica com a bola para deixar a equipa organizar-se. Transmitimos esses pequenos pormenores à equipa, e não fizemos caso nenhum. Sabemos onde errámos. A regra é que somos muito fortes defensivamente e disciplinados, é a esse patamar que vamos voltar."
Ainda o jogo de Braga: "Falhas há sempre. Os jogadores não são máquinas, têm falhas durante o jogo. O que vamos mudar é ter atenção aos pormenores. A bola nunca está parada, temos de ter atenção mesmo quando há uma falta ou um lançamento. Os jogadores sabem fazer as coisas. Aqui ou ali, não fecharam tão dentro, não avançaram quando deviam ter avançado. É normal, acontece em todos os jogos. Depois, é não fazer um grande caso disso. Vamos para o terceiro golo, e falou-se muito disso... É normal haver um contra um, têm jogadores rápidos. No cruzamento, estava toda a gente a defender bem. Talvez o Coates devesse ter pressionado um bocado mais o jogador. Falámos disso no balneário. Mostrei-lhes quantas vezes o Porro teve para decidir e não conseguiu encontrar o jogador. O próprio St. Juste teve uma oportunidade para fazer isso, o Edwards também. O que mostrei é que, por vezes, basta uma desconcentração, porque, olhando para a jogada toda, não consegui dizer-lhes nada de especial. Naquele momento, aquele jogador devia estar mais pressionado. Apenas isso. Não houve mudança nenhuma. Disse-lhes que houve fases em que sofríamos muitos ataques. Agora, sofremos poucos e acabamos por sofrer golos. Vamos ter muita atenção em todos os lances do jogo."
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