Leões alegam que o treinador não terá proferido as palavras que constam no relatório do árbitro Rui Costa, queixando-se de dualidade de critérios na aplicação de penalizações face a Sérgio Conceição.
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O Sporting já está a preparar o recurso à suspensão de 15 dias imposta a Rúben Amorim pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Segundo O JOGO apurou, o documento será apresentado para o pleno do CD, ao que tudo indica entre hoje e amanhã, sendo que o prazo para a submissão do mesmo expira na próxima terça-feira.
Rúben Amorim, recorde-se, foi suspenso pela terceira vez na presente temporada, depois da quarta expulsão, desta feita por 15 dias, além da multa de 6375 euros. Segundo o descrito no relatório do árbitro Rui Costa, o técnico leonino terá proferido "palavras injuriosas" para a equipa de arbitragem, concretamente: "Vai para o c..., vai-te f..., conseguiste o que querias." Os leões defendem que Rúben Amorim não proferiu as palavras que constam no documento, mas neste caso acaba por ser a palavra do treinador contra a do árbitro, que seguiu as indicações do árbitro assistente Nuno Manso, que foi o foco de polémica com o treinador verde e branco.
No editorial do Jornal Sporting, publicado esta quinta-feira, Miguel Braga vinca que o treinador "foi expulso por palavras que não disse", indo de encontro à posição defendida pelo clube. "O foco está agora no próximo jogo [frente ao Farense, na sexta-feira]. Sem a possibilidade de contar com o nosso treinador no banco - uma vez que foi expulso por palavras que não disse já depois do apito final -, mas com a certeza que todo o plantel e restante equipa técnica está pronto para a batalha que se segue. Em nome do Sporting e do futebol em Portugal", assinala o porta-voz dos leões.
O Sporting queixa-se mesmo de que tem havido dualidade de critérios na aplicação de castigos ao seu treinador, isto quando comparam com o técnico do principal rival na luta pelo título, Sérgio Conceição.
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