Rúben Amorim explica saídas de Pote e Diomande e admite: "Não fizemos um bom jogo"
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após a vitória por 2-1 sobre o Famalicão, na 30.ª jornada da I Liga.
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Análise ao jogo: "Foi um jogo difícil. Não fizemos um bom jogo. Na primeira parte não assentámos muito o jogo, tivemos muitas transições em que decidimos mal. Não precisávamos de assentar muito o jogo, mas senti que foi muito dividido, porque as nossas posses de bola foram muito curtas. Acabamos por marcar um golo, nem estávamos a fazer muito por isso. Na segunda parte entrámos melhor, marcámos outros. E depois, no melhor período, com o jogo totalmente controlado, perdemos uma bola no meio-campo, sem pressão nenhuma, e sofremos o golo. A partir daí, complicou-se tudo. Houve oportunidades dos dois lados até ao fim."
Muitas indicações ao Diomande: "Ele ficou com uma dor após um lance e notava-se no rendimento dele. Acontecem jogos assim. E eu não queria massacrar aquela zona e tirei-o. Ele não estava nos seus melhores dias e também estava limitado."
Ataque móvel, Chermiti no banco: "Tem a ver com o rendimento do Trincão no último jogo. Durante a semana confirmou-se isso. Sabíamos que íamos ter espaços entre linhas. Desta vez, o Chermiti deu mais profundidade e ajudou a dominar melhor o jogo. A ideia foi continuar o que fizemos de bom em Guimarães."
Pedro Gonçalves substituído: "Para mim não foi nada surpreendente. Surpreendente foi só ter saído perto dos 60 minutos. Se há jogador que pode ter dias mais desinspirados é ele. É muito importante, está sempre lá, raramente roda. Hoje não estava bem e saiu como todos os outros."
Golo de Esgaio: "É o que digo quando ele teve momentos maus... a vida é mesmo assim. Agora está a jogar ao seu nível. É o primeiro golo dele como sénior, já vem tarde. É o que espero dele."
Objetivos: "É vencer e melhorar. O objetivo não é só ganhar, temos de melhorar. Olhando para este jogo, não podemos tirar tanta coisa boa do jogo."