O treinador do Sporting, Rúben Amorim, reconhece que é 'irrequieto' no banco de suplentes e diz que é um aspeto que quer melhorar, mas refuta a ideia de que é assim por estarmos mais perto do fim do campeonato. "Vivo muito o jogo e sou assim desde o primeiro momento", disse.
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Questionado sobre o número de quilómetros que faz durante os jogos, visto que não consegue ficar muito tempo parado no banco de suplentes, Rúben Amorim disse que esse é um aspeto que quer melhorar e que "vem com a experiência" e aproveitou para brincar com a situação: "estive muito tempo parado, agora aproveito para andar", afirmou, fazendo referência aos primeiros meses de treinador, em que não podia dar indicações de pé por não ter ainda o nível IV.
"É mesmo o viver do jogo. Espero que seja uma coisa de principiante, até porque não pretendo ficar mais de 15 anos no futebol. Mas é normal, com a experiência vem a calma em certos momentos. Vivo muito o jogo. Também estive muito tempo sentado, agora aproveito para andar. Sou assim desde o primeiro momento e não estávamos no primeiro lugar. Espero melhorar, espero ser mais calmo, mas isso vem com a experiência", explicou.
Rúben Amorim explicou também a opção por Gonçalo Inácio no onze titular, apesar de ser um esquerdino que joga como central direito. "Na altura fizemos a adaptação, porque o Neto estava com covid-19. O Gonçalo Inácio é um central que pode ir para dentro ou para fora, que é muito rápido, tem um bom passe longo.... O Neto é muito importante, fez um grande campeonato, mas depois teve covid-19 e o Inácio ganhou o lugar. Nós tentamos aproveitar o momento e as características de cada jogador e o Inácio mereceu ganhar o lugar. Mas o Neto treina tão bem que o Inácio tem de aproveitar este momento.