Técnico leonino terá peso determinante na elaboração do modelo de jogo da formação. Isso foi determinante para renovar
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Rúben Amorim comanda a equipa A, mas, sabe O JOGO, terá peso importante no desenvolvimento do futebol do clube. O treinador do Sporting vincou junto da Direção como seria importante ter controlo na forma como trabalham os escalões jovens e os responsáveis leoninos aceitaram o pedido.
Treinador campeão nacional em 2020/21 identificou a dificuldade dos jovens se adaptarem à ideia de jogo da equipa principal. Subida da equipa B para a II Liga é meta a longo prazo.
Esta foi mesmo uma das razões que facilitaram a renovação de contrato com Rúben Amorim com o Sporting no final de 2022, prolongando a ligação até 2026. Esta exigência de Amorim transmitiu confiança à SAD de que o poderia manter muitos anos face ao seu compromisso a longo prazo com o futuro da academia.
O esquema tático de 3x4x3 é um dos planos a aplicar nas equipas sub-17, sub-19, sub-23 e até na formação secundária, mesmo que como ideia alternativa. A vontade passa por facilitar as subidas destes jogadores à equipa principal. Nesta fase, sabe O JOGO, Amorim diz sentir dificuldades para apostar em atletas vindos da academia justamente pela complexidade da ideia tática que tem incutido na sua carreira, quer no Braga quer no Sporting. Os escalões jovens do Sporting alinham, como base, em 4x3x3, e Amorim entende que seria mais conveniente ter centrocampistas aptos a jogar com apenas um companheiro ao lado. O mesmo se aplica aos extremos, que, no entender do treinador, têm de ser muito mais avançados interiores.
Treinador renovou até 2026 com o Sporting, prolongando no final de 2022 o vínculo por mais dois anos
Sabe O JOGO que foi mesmo aconselhado aos treinadores de formação que apostem mais no trabalho de reação à perda da bola, de pressão alta e que tentem exponenciar o contragolpe e não de forma sistemática o jogo mais pausado com bola no pé, apanágio em Alcochete. Esta será uma importante remodelação do modelo coletivo que está vigente na academia, reconhecida como uma das maiores fábricas de talentos do mundo, e também terá impacto direto no modelo de jogador pretendido. Sabe-se que o funcionamento da formação é pensado por muitos treinadores e coordenadores em Alcochete e, até aqui, nunca tinham sido tão influenciados pelo líder da equipa principal, que partilha, com frequência a sua maneira de entender o jogo.
Ao que O JOGO apurou, Rúben Amorim expressou o desejo de ver a equipa B a competir na II Liga, mesmo sabendo da juventude que este elenco tem nos seus quadros. O plano, a médio prazo, é a ascensão da equipa B pois, de momento, está identificada a dificuldade de rodar e potenciar atletas da equipa principal nos bês, e vice-versa, pela diferença competitiva entre a Liga 3 e a Liga Bwin.
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