Rúben Amorim e a relação com Varandas: "Paz podre? Não faz parte do nosso feitio"
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta quinta-feira a antevisão ao jogo com o Estrela da Amadora, da 10.ª jornada da I Liga, agendado para amanhã (20h15), em Alvalade
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Rúben Amorim negou esta quinta-feira que a sua relação com Frederico Varandas, presidente do Sporting, tenha sido afetada pela novela Manchester United, numa altura em que a sua saída já foi declarada como acordada por um diretor dos red devils, motivando um desmentido dos leões.
Ainda assim, o técnico admitiu que a preparação para o jogo com o Estrela da Amadora (sexta-feira, às 20h15), de abertura da décima jornada da I Liga, foi afetada pelas notícias do seu futuro, mas descartou a existência de qualquer “revolta” no balneário leonino.
"A relação está muito boa. Não há guerra nenhuma, amanhã vai ficar esclarecido. Muito menos paz podre. Não faz parte do meu feitio nem do feitio do presidente. O foco agora está no jogo. Senti os jogadores diferentes na palestra. Podia ter dito que o ambiente estava bem e que ninguém lê notícias, mas sei que os jogadores sentem ansiedade. Não houve revolta nenhuma. Revoltas havia quando cheguei cá. Conheço os meus jogadores e sou sincero convosco quando digo que eles não estavam normais. Percebi que estavam nervosos e ansiosos com as notícias, com uma série de jogos complicados a chegar. Não houve revolta nenhuma nem precisei que o Morten segurasse os colegas. Eles conhecem-me tão bem... Já provei que os defendo até ao último minuto. Mas há coisas que não controlo. Preparámos taticamente, fisicamente, dividimos o grupo para ser específico nessa recuperação e vimos os vídeos. Estamos prontos para vencer. Há coisas que não controlamos, os clubes estão a negociar. Não entra uma decisão do treinador", afirmou, em conferência de imprensa.