Rúben Amorim e a candidatura ao título: "Se calhar a dois minutos do fim do último jogo…"
Treinador do Sporting, líder isolado da I Liga, abordou o triunfo frente ao visitante Moreirense (2-1), o quarto consecutivo no campeonato português, alcançado na 8.ª ronda
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Atitude do Sporting para a reviravolta: "Antes de mais, quero enviar um abraço à família do Vítor Oliveira. Eu privei com ele duas vezes, mas apesar de não ser considerado amigo dele, foi estranho receber a noticia. Os meus cumprimentos aos familiares e amigos do Vítor Oliveira.
"A atitude do Sporting é sempre igual. Umas vezes bem, outras vezes não tão bem, tentamos sempre arranjar soluções para marcar golo. As equipas também se fecham, tivemos dificuldade em frente à baliza, com o último passe a faltar e o jogo complicou-se. Sofremos o golo contra o que estava a ser o jogo, foi complicado, mas a reviravolta foi justa."
Melhor pontuação à 8.ª ronda: "É bom para os jogadores do Sporting perceberem a sua grandeza. Mas estamos muito no início, há muito campeonato pela frente. Os próximos três jogos podem mudar a visão da época, temos muito a melhorar, mas a atitude do Sporting é a forma de estar da equipa."
Candidato ao título: "Se calhar a dois minutos do fim do último jogo. Não é muito importante isso, mas sim como encaramos cada jogo. Há diferença entre os clubes, estamos a fazer o nosso processo, mas vamos no início. Temos ambição e queremos ganhar os jogos todos. Se o fizermos, ficaremos em primeiro. Mas em três jogos tudo pode mudar por completo. A equipa é jovem, precisamos de ter calma."
Intranquilidade nos últimos minutos: "Não podemos pedir que a equipa seja muito irreverente e sempre muito alegre a jogar e depois não tenha o outro lado da moeda. Não podemos pedir que eles em Guimarães tenham uma desenvoltura e depois, em certos momentos em que estamos mais apertados no resultado, não tenham o outro lado da moeda. Vi dores de crescimento."