Técnico ficou agastado com a perda de foco após o empate do Marselha
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Rúben Amorim não perdeu tempo a tentar mudar o chip para o Santa Clara e avisou os seus jogadores de que a goleada sofrida em Marselha não tem como único responsável Adán.
Treinador disse aos jogadores que a goleada em França não teve em Adán o único responsável e substituições ao intervalo visaram mudar o chip para o Santa Clara. Perdas de bola são motivo de alerta.
Tal como disse à Imprensa, não foi preciso corrigir o espanhol dos erros cometidos e o discurso foi virado para o coletivo: o técnico ficou agastado com o descontrolo emocional após o golo do empate e que prosseguiu até ao intervalo, levando o Sporting para o descanso a perder 3-1 e com menos um pela expulsão do guardião. Como é tradicional, Rúben Amorim recebe informações vindas da sua equipa técnica durante os encontros e logo aí foram identificando os principais erros, percebendo que os leões estavam a deixar o adversário ter espaço e que não mantinham a bola o tempo necessário, uma realidade que foi evidente ainda com 11 homens em campo.
A equipa interpretou bem as palavras do técnico ao intervalo, procurando marcar, para voltar ao jogo, e pelo menos evitar um desastre ainda maior, daí que tenham sido chamados Paulinho, Alexandropoulos, Nazinho e Marsà do banco, que estavam cientes do que o treinador pedia enquanto assistia à primeira parte. Há ilações retiradas para os próximos desafios e, com o Santa Clara, Amorim pede atenção ao detalhe, pois está ciente de que os erros técnicos de Marselha, particularmente nas perdas de bola e nos passes errados, já se viram em Braga (3-3) e nas derrotas com Chaves, FC Porto e Boavista.
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Em França, o Sporting bateu muitos registos negativos: sofreu quatro golos e permitiu 19 remates, situação influenciada pela inferioridade numérica, mas também outros que não têm ligação direta com a expulsão de Adán. Foi o pior registo de passes por ataque da época e também a mais baixa percentagem de duelos e duelos aéreos ganhos. Na manutenção da posse e no passe mora a maior preocupação deste Sporting vulnerável a transições: o leão só fez um remate após contra-ataque, falhou cinco passes para trás e só acertou 83,9 das tentativas de passe, o segundo pior registo da época.
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