Rúben Amorim antes do Eintracht-Sporting: "Rode jogou no Bayern, Gotze nem se fala..."
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, antes da estreia na Champions contra o Eintracht Frankfurt
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Preparação: "Em relação à semana de trabalho foi melhor porque ganhámos, com vitória justa e jogámos bem. Fizemos coisas que tínhamos feito mas marcámos golos. Houve oportunidades dos rivais que foram ofertas nossas e nisso temos de melhorar. É sempre melhor quando se ganha com justiça. O Eintracht é alemã, com qualidade técnica, é difícil acompanhar o ritmo porque a liga alemã tem um ritmo diferente da nossa e temos de ter atenção a isso. Temos de jogar com equipa compacta. Ficámos sem Palhinha e Matheus, jogamos de forma diferente, temos de ter atenção em não partir o jogo durante muito tempo. Eles tem Gotze, Kamada, Kollon, Lindstrom... Mas temos as nossas armas. Queremos fazer como com o Besiktas, mas entrar de forma diferente. Temos é de ter a bola no início do jogo."
Ala esquerda: "Não vou estar a dizer. Nuno é mais extremo, Matheus é mais lateral. Bem bem é quando jogam os dois, por vezes não é possível. Com lateral mais baixo temos construção diferente, aí entra Matheus. Tem a ver com características. Tem a ver também com que centrais temos para as bolas paradas. Estudamos a nossa equipa e o adversário e queremos sempre atacar. O Nuno está sempre muito esticado, tem dificuldade a voltar, mas está a melhorar a olhos vistos e tem crescido."
Experiência: "Se olhássemos para a entrada do Sporting na Liga dos Campeões diria que sim. Não somos tão experientes. Eles vão ser empurrados para a frente, vimos como fizeram no ano passado. Por isso temos de ter bola para virar isso contra o adversário. Se olharmos peça a peça, Rode jogou no Bayern, Gotze nem se fala... eles também tem jogadores que se vão estrear. Não cometer os erros do ano passado, ter bola, ir direto ao golo. Queremos levar o jogo para o que queremos: ter bola, não partir o jogo e empurrar o adversário."
Evolução do meio-campo: "A equipa joga melhor com bola, seja em que campo for. O Matheus e o Palhinha davam capacidade na construção e a parar contra-ataques. Temos características diferentes, maior variabilidade no jogo. Sabemos das nossas limitações. Temos um grupo onde toda a gente pode passar. O Tottenham é completamente diferente, mas de resto ninguém se destaca tanto."
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