O Braga colocou as 16 horas de sexta-feira como prazo limite para receber o dinheiro da transferência de Rúben Amorim e ameaçou com os tribunais, o que originou mais conversas entre as partes.
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Meio ano depois, o Sporting continua sem pagar a transferência de Rúben Amorim, resgatado ao Braga pelo valor da cláusula de rescisão: dez milhões de euros. O clube arsenalista deu aos leões um prazo até às 16 horas de sexta-feira para o pagamento da dívida, conforme estipulou numa carta enviada em agosto para Alvalade, e chegou ao final do dia sem qualquer dinheiro na conta proveniente do Sporting.
No entanto, e face à ameaça de levar o caso para os tribunais, como o Braga tinha prometido, na sexta-feira houve conversas entre as partes no sentido de se encontrar uma nova plataforma de entendimento.
O dado novo da situação é mesmo a existência de contactos entre os clubes, embora isso não configure, por enquanto, um entendimento para resolver o diferendo. O Braga continua irredutível na defesa dos seus interesses e quer, o mais depressa possível, receber o dinheiro correspondente à saída do treinador. A ameaça de seguir para as instâncias judiciais será tomada no caso de não existir um novo acordo entre os emblemas.
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O clube minhoto entende que a dívida do Sporting ascende aos 11,8 milhões (11 753 138,88 euros, valor exato), dado que houve incumprimentos no pagamento previamente estipulado (duas tranches de cinco milhões de euros, a primeira delas logo em março). Os leões enquadraram mais tarde a falta de pagamento da dívida com a pandemia de covid-19, alegando que tentaram renegociar o valor em dívida. Os minhotos referem ainda a existência de juros vincendos até ao pagamento da dívida e penalizações pelo atraso nos pagamentos. Resta saber agora se clubes vão mesmo fazer um novo acordo, algo que até à noite de sexta-feira não tinha sido alcançado.