Rolando tem um dos salários mais elevados do plantel, pelo que a SAD vê com agrado a saída do jogador depois de perceber que Carvalhal não conta com ele. Fim da ligação será de forma pacífica
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Está a chegar ao fim a ligação entre Rolando e o Braga. O contrato do central apenas termina em junho de 2022 mas, como é um elemento que não entra nos planos de Carlos Carvalhal, está em curso um processo de rescisão por mútuo acordo, sendo intenção das partes que a desvinculação ocorra durante o mercado de janeiro e de forma pacífica, levando em conta as contrapartidas necessárias a uma quebra do vínculo.
A rescisão contratual é um cenário pretendido pelo Braga, porque Rolando não joga e tem um dos salários mais elevados do plantel, e também é vista com agrado pelo central, que sente que ainda pode ter rendimento desportivo e, nesse sentido, pretende, aos 35 anos, realizar outro contrato que lhe dê a possibilidade de voltar a competir.
Vestir a camisola do Braga é uma possibilidade remota e Carlos Carvalhal já fez questão de provar que o internacional português não se enquadra no estilo de jogo preconizado pelo treinador. Além de ainda não ter sido utilizado esta época, Rolando já ficou de fora de convocatórias para jogos em que houve gestão do onze, um sinal evidente de que não encaixa no sistema de Carvalhal.
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Além disso, a colocação habitual de Sequeira no relvado, para fazer uma linha de três defesas, retira ainda mais margem de manobra a Rolando. O esquerdino tem dividido a zona com Bruno Viana, David Carmo e Tormena, os mais utilizados, e depois ainda há Raul Silva de prevenção, pelo que o internacional português encontra-se no fim das opções.
Rolando chegou ao Braga em fevereiro, ainda Rúben Amorim era o treinador, numa contratação enquadrada como uma possibilidade de negócio, visto que estava livre. O defesa realizou três jogos, num total de 84 minutos, e partiu para esta época com ambições redobradas, só que depressa se percebeu que Carvalhal tinha outras ideias.