Além da lógica do mercado, com entradas e saídas, extremo foi triunfo de Salvador e uma certeza no plantel que pode ter valor radioso
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A nova vida de Roger está aí a estalar. Um golo ao Anderlecht já adocicou a pré-época do caçula do plantel, cada vez menos imberbe, sempre sorridente e flamejante em campo. Aos 18 anos, o extremo já se anuncia como uma das potenciais figuras da nova época arsenalista, pelo que mostrou na temporada transata e por um certo renascimento após litígio entre os empresários que o representam e a SAD minhota, que o afastou dos planos de Rui Duarte nas rondas finais de 2023/24.
Acarinhado por todo o grupo, também pela consciência do diamante que é, Roger vibrou com o golo ao clube belga e em seu redor não faltaram massagens ao ego, dos companheiros mais experientes aos mais recentes. A permanência em Braga, que esteve até certo ponto comprometida - por conta de um aturado processo negocial - com questões legais que fariam o clube minhoto atuar nas altas instâncias, resolveu-se com um cachimbo da paz, tendo a renovação sido operada a contento das partes, com um reajustamento das condições que chegaram a vigorar num contrato-promessa.