Despedir o treinador alemão custou 8,7 milhões e os custos nesta rubrica dispararam
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O Benfica anunciou esta tarde os resultados económicos e financeiros do primeiro semestre da época em curso, nos quais se destaca, entre outros números, o volume de gastos operacionais da sociedade, que passaram de 139,2 milhões de euros no primeiro semestre da época passada para os atuais 142,9. Na rubrica dos gastos entram os custos com o pessoal, que tiveram um incremento de 62,3 milhões de euros para 71,2 milhões, surgindo como grande explicação para o impacto a indemnização pelo despedimento de Roger Schmidt, anunciado a 12 de dezembro, pouco antes do fecho das contas (dia 31).
Trocar o treinador alemão por Bruno Lage teve um custo revelado, então, de 8,7 milhões de euros, significando isto que a SAD poderia, sem este gasto extraordinário, ter registado um valor em linha com as épocas anteriores, nas quais os custos com pessoal, em período homólogo, se situaram num intervalo entre os 58 e os 63 milhões de euros. Nas contas agora apresentadas, superam os 71 milhões e este valor poderá ter ainda um incremento no próximo exercício, dependendo, sobretudo, dos objetivos que o plantel principal das águias for somando, na Liga dos Campeões e, principalmente, no desfecho da disputa do título de campeão nacional.