Roger Schmidt, treinador do Benfica, fez a antevisão ao duelo no reduto do Vizela, dos quartos de final da Taça de Portugal, agendado para as 20h45 de quinta-feira
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O que pensa do Vizela e o que espera deste jogo? "Sobram oito equipas, são os quartos de final. A Taça é sempre uma prova especial, não tem nada a ver com o campeonato. Para estar aqui é porque tem qualidade e mentalidade. É por isso que amanhã espero um jogo difícil. O Vizela mostrou nas rondas anteriores que pode ganhar jogos, especialmente em casa. Preparados, mas o objetivo é ir às meias-finais."
Benfica fez o maior investimento de sempre. Sente maior pressão para ganhar títulos? "A pressão está sempre presente no futebol, sobretudo num clube como o Benfica. Temos quatro novos jogadores, saíram cinco. No verão passado também saíram jogadores de topo, no inverno passado também. Faz sempre parte do futebol. Faz parte da mentalidade do clube, mas temos de compensar as saídas, porque lutamos por títulos e temos de tornar a equipa mais forte possível. Saíram Gonçalo Ramos e Enzo, no ano anterior Darwin. Vendemos muitos e por isso precisámos de ter jogadores novos. Temos de vender mais do que compramos, faz parte da filosofia. Penso que fomos inteligentes. As transferências que fizemos são também para o futuro. Vieram jogadores com potencial para crescerem, criarem valor e, a determinado momento, serão jogadores que podem ser vendidos. Para um clube como o Benfica isso é muito bom. O equilíbrio no orçamento é muito. Não se trata de pressão."