Geovanni entende que nos últimos anos o Benfica se ressentiu da saída de referências de liderança como Jonas ou Luisão. "O Benfica ainda não recuperou dessas perdas", diz.
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Nos últimos anos, a aposta do Benfica tem sido em treinadores nacionais, paradigma agora quebrado com Roger Schmidt. Geovanni passou por igual experiência quando esteve na Luz e, reconhece que o alemão pode transformar um clube que não é campeão há três anos. "Os treinadores portugueses têm-me surpreendido muito, como o Abel Ferreira, José Mourinho ou Jorge Jesus. Mas Roger Schmidt é como Trapattoni: tem muita experiência e pode ser uma surpresa. De vez em quando é preciso mudar, sacudir para se ver qual o rumo que uma metodologia diferente pode dar", analisou o ex-jogador do encarnados a O JOGO.
A passagem de Geovanni pelo Benfica, entre 2003 e 2006, foi num período ainda de alguma turbulência. Hoje, o ex-jogador vê tudo mudado mas também lamenta que as perdas de grandes símbolos como Jonas e, em particular, o capitão Luisão. "Foram saindo jogadores importantíssimos, como Luisão ou Jonas e o clube perdeu com isso. O Benfica ainda não recuperou dessas perdas. O Luisão, por exemplo, esteve muito tempo no clube e ficamos sempre à espera que apareça um outro líder como ele. Há muitos jogadores no Benfica com boa liderança mas nenhum deles é como Luisão", afirmou Geovanni.
Não perca a restante entrevista a Geovanni:
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