Roger Schmidt, treinador do Benfica, fez a antevisão ao jogo frente ao Estoril, agendado para as 20h30 de domingo, no Estádio da Luz, e relativo à 25.ª jornada da I Liga
Corpo do artigo
Mudança frequente do ponta de lança: "A época passada a situação era diferente. Começámos com o Gonçalo Ramos na frente e ele confirmava, todas as semanas, que jogava bem nessa posição. Era completo taticamente e foi por isso que jogou quase toda a temporada. Esta época, a situação é completamente diferente. Temos excelentes opções, mas os jogadores não estão a ser consistentes, não estão a conseguir manter a sua posição. Todos estão a trabalhar arduamente, mas têm de melhorar. São novos no Benfica e às vezes precisam de tempo. A abordagem tática é um pouco diferente do que estão habituados. Às vezes podemos manter os mesmos titulares ao longo de semanas e, noutras ocasiões, precisamos de fazer ajustes. A situação é esta. Claro que já marcámos muitos golos mas, nos últimos três jogos, não fomos eficazes, nomeadamente na quinta-feira. Temos capacidade para marcar golos. Há três semanas marcámos muitos contra o Vizela, depois contra o Portimonense. O potencial existe, a capacidade está lá, e não importa quem está a marcar. O que importa é vencer jogos. Todos os avançados têm de jogar de maneira consistente no Benfica e ainda não estamos nesse ponto".
Críticas dos adeptos: "Não tem a ver comigo. A única coisa importante é o Benfica. O que senti na quinta-feira é que gostaram da maneira como a equipa jogou, e isso para nós é muito importante. É muito mais fácil quando sentimos o apoio dos adeptos. Precisamos de contar com eles. Se não estão satisfeitos com o nosso desempenho, temos de viver com as críticas. Há sempre muita pressão no Benfica. Só conseguimos influenciar o ambiente jogando bom futebol, e é nisso que estou concentrado. Acho que a equipa demonstrou uma boa reação e ficámos muito felizes com o apoio dos adeptos."