O JOGO esteve à conversa com Roderick Miranda, jogador que trocou o Rio Ave pelo Wolverhampton. Uma entrevista que pode ler na íntegra na edição desta quinta-feira do jornal O JOGO.
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Roderick garante que sempre viveu e vive bem com as repercussões de uma derrota com o FC Porto, em que alinhou. Saiu e sem remorsos.
Foi visto como promessa do Benfica, mas acabou por sair. Sente que lhe faltou um técnico como Rui Vitória?
-Não penso muito nisso, tudo o que me aconteceu até agora foi necessário para me tornar na pessoa e jogador que sou. Não tenho arrependimentos nem remorsos de nada, aprendi com todos os treinadores com que trabalhei. A pior coisa é ficar preso ao passado. A minha carreira tomou outro rumo, dei a volta.
Acha que foi penalizado pelo lance do Kelvin no Dragão, em 2012/13, que ajudou o FC Porto a ser campeão?
-Falou-se em demasia na altura. Entre mim e o míster Jorge Jesus ficou tudo em pratos limpos, nunca me apontou o dedo a nada.
Mas ainda recorda o lance, era o defesa mais próximo de Kelvin. Podia ter feito algo diferente?
-Se calhar, toda a gente podia ter feito algo diferente nesse lance, não só eu... Mas desde esse dia sempre deitei a cabeça tranquilamente no travesseiro e vivi bem com isso.
Nota uma diferença muito grande do que era a formação do Benfica do seu tempo em relação à atual?
-Uma diferença enorme. Hoje há mais espaço competitivo para os miúdos, há as equipas B e isso tem sido muito positivo, com reflexos nas seleções jovens. Agora há mais oportunidades de chegar à primeira equipa e chega-se mais bem preparado, não como um miúdo abandonado. Toda a estrutura tem feito um bom trabalho e Rui Vitória é uma espécie de maestro.