Rúben Amorim afastou o macedónio do grupo de trabalho e classificou a sua conduta como um "desvio do caminho". Está na porta da saída, mas ainda pode ser reintegrado.
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Stefan Ristovski está, pelo menos por enquanto, riscado por Rúben Amorim e o seu futuro passa pela saída a curto prazo - por cerca de três milhões de euros -, para mercados que ainda se encontram abertos, como o russo, onde tem emblemas interessados. Mas apesar de esse ser o cenário no qual a SAD está neste momento a trabalhar, a estrutura e a equipa técnica não enjeitam a sua retratação e consequente reintegração, caso a saída não se concretize e se o lateral, recentemente promovido ao lote dos capitães, fizer um mea culpa do comportamento que Amorim já classificou como um "desvio do caminho a seguir".
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Na altura em que Amorim estava de quarentena, o técnico, através do visionamento dos treinos em vídeo e à distância, detetou o que considerou uma falha do macedónio quanto ao compromisso na execução de um dos exercícios, nos quais não terá correspondido ao exigido. O resultado foi a exclusão imediata de Ristovski da partida com o Aberdeen. O macedónio não gostou de ser afastado nem dos motivos que a isso levaram, e ficou indignado e revoltado, um comportamento que Amorim considerou uma afronta. E tal como tinha feito com Rosier em situação parecida, o técnico afastou-o do grupo de trabalho.
Antes da última partida, a visita ao campo do Portimonense, Amorim descreveu a situação, deixando no ar - e nas mãos do jogador - uma eventual reintegração no plantel: "O Ristovski fazia parte do grupo e como já aconteceu com outros jogadores, há um caminho a seguir. Quando se desviam do caminho, é a única maneira que vejo de tentar levar isto a um bom porto. O Ristovski ainda não está [no grupo], mas amanhã pode estar. Só Deus sabe."