Cervi e Chiquinho não entram nas contas de Jesus e vão ser negociados no início do ano.
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O futuro a curto prazo de Cervi e Chiquinho no plantel terá os dias contados. Pelo menos é essa a planificação emanada do gabinete de Jorge Jesus em relação a dois jogadores que não têm entrado nos planos técnicos até ao momento, nem sequer para o seguimento da temporada. Por isso, e segundo O JOGO apurou, o extremo e o médio-ofensivo deverão deixar o Benfica durante o mês de janeiro, quando reabrir o período de transferências.
Sem espaço, tapados por outras opções que o treinador considera prioritárias, a decisão de Jesus e da estrutura da SAD aponta para a necessidade de rentabilizar os dois ativos que têm vínculo até 2023 e 2024, respetivamente. Não são utilizados regularmente e também não o deverão ser até final da temporada, logo a solução passa pelo empréstimo ou até, dependendo de eventuais propostas, pela venda.
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Jorge Jesus tem colocado todas as fichas à esquerda em Everton, reforço desta época contratado por 20 milhões de euros, significando que Cervi, de 26 anos, não foi nunca chamado de início e tenha até agora apenas 28 minutos de competição. Por seu lado, o médio português de 25 anos, que foi opção na época passada para as alas, segundo avançado e médio de ataque, tem Rafa e Pizzi a preencher a direita, Waldschmidt a tapar a posição de apoio ao ponta de lança e Taarabt e, de novo, Pizzi na posição 8. Por isso, alinhou apenas 26 minutos, sempre como suplente.
Cervi e Chiquinho foram assim riscados pelo treinador, que vê com bons olhos a entrada de um extremo (Brian Rodríguez, do Los Angeles FC, está na mira) e, pelo menos, de um médio (desejava Gerson, do Flamengo).