Capitão do Braga reconheceu que o grau de dificuldade com o Servette será mais elevado do que foi com o Maccabi Petah Tikva e falou sobre o Europeu e do irmão André Horta
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Esta eliminatória é mais exigente do que a anterior? “Sim, naturalmente vai ser um desafio mais competitivo do que o que tivemos anteriormente. Já analisámos o Servette, já vem com um ritmo competitivo mais alto, tem quatro jogos no campeonato e uma vitória expressiva com o Young Boys, que jogou na Liga dos Campeões na época passada. Sabemos das suas dinâmicas, principalmente no meio-campo, e tem jogadores mais rápidos na frente. Já sabemos o que temos de fazer amanhã [quinta-feira] e estamos com muita vontade de começar o jogo para o ganhar”.
Jogar em casa a primeira mão é uma vantagem? “O nosso objetivo principal é chegar à fase regular da Liga Europa e, para isso, temos que ganhar os nossos jogos. Queremos ganhar os dois jogos. Vamos jogar em casa, diante dos nossos adeptos, que nos vão ajudar de certeza a ganhar o jogo. Vai ser um jogo importante, queremos entrar fortes para conseguir um bom resultado para a segunda mão”.
Ficar fora do Europeu foi um desafio? Encarou com naturalidade? “O selecionador já respondeu a isso, fiz tudo para estar lá, mas a decisão foi não convocar-me e aceito isso muito bem. Foi um verão tranquilo a assistir aos jogos. Estou completamente focado no Braga e no jogo de amanhã [quinta-feira] e em ajudar a equipa a ganhar.”
Golos sofridos: “É sabido que sofremos muitos golos na época passada e era algo que queríamos corrigir. Estes dois jogos correram muito bem, estamos com novas dinâmicas e espero que assim continue”.
Na época passada, bateu o recorde pessoal de assistências e marcou menos golos. E agora? “Todas as épocas têm altos e baixos, aconteceu-me no início da época antes. O futebol é um desporto coletivo, tento ajudar a equipa, ganhamos todos e perdemos todos e o meu foco é ajudar a equipa a ganhar jogos.”
O seu irmão, André, já está a caminho de Atenas, para assinar em definitivo pelo Olympiacos. Que mensagem lhe deixa? “Pelo que sei, não está nada finalizado ainda, falei com o meu irmão há bocadinho. Mas, seja para onde for, desejo-lhe a maior sorte do mundo e que seja feliz, é o que eu quero.”