Titular em Sófia, Sangaré, avançado do Levski que jogou no Varzim, confia na passagem. Ponta-de-lança internacional pelo Mali espera marcar um golo, no jogo da segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa, para dedicar aos “amigos” do clube da Póvoa.
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O Braga volta quinta-feira a defrontar o Levski para decidir quem passa à terceira pré-eliminatória da Liga Europa. Na semana passada, em Sófia, a equipa de Carlos Vicens empatou, sem golos, frente à do compatriota Julio Velázquez. O treinador dos búlgaros apostou em Sangaré, que no verão de 2024 saiu do Varzim para o Levski, a troco de 170 mil euros. “O Braga tem jogadores fantásticos”, reconhece a O JOGO o gigante de 1,96 metros. “Apesar da idade, o João Moutinho continua a ser um jogador muito elegante, é sempre bonito de ver”, elogia. “O Ricardo Horta é muito perigoso nos últimos metros, o Dorgeles tem velocidade e o Zalazar pode fazer a diferença. O guarda-redes [Hornicek] também fez bem o seu trabalho”, detalha.
Sangaré sublinha que “o Braga tem muito mais experiência a nível europeu”. “É um adversário muito sólido, de enorme qualidade, a nível tático e técnico. Não será fácil, mas temos meios para, com rigor e ambição, conseguirmos o resultado desejado. Respeitamos, mas não os tememos”, avisa o atacante, que se estreou pela seleção do Mali a 5 de junho, contra a República Democrática do Congo.
Na receção aos bracarenses, fez 100 jogos como profissional, 29 dos quais pelo Varzim, em 2023/24. “Faz parte da minha história. Se houver uma oportunidade para marcar em Braga, quero celebrar e dedicar aos adeptos de um clube que significou muito para mim e, naturalmente, não está esquecido”, adiantou, revelando que mantém “bons contactos” no clube da Póvoa. “Troco mensagens com os então companheiros de equipa, o staff e dirigentes. Alguns vão a Braga ver o jogo”, conta o avançado, que diz guardar “Portugal no coração”. “As pessoas são incríveis, calorosas, respeitosas”, rematou.