Rendimento dos emprestados do Benfica está complicado e possível encaixe é difícil
As águias não têm nesta altura fortes perspetivas de rentabilizar o investimento nos atletas cedidos, por quem avançaram com 25 M€
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Os futebolistas emprestados têm sentido problemas em afirmar-se nos respetivos clubes em 2019/20. Só Lema é indiscutível e casos de sucesso da última época, como Jiménez, Carrillo ou Jovic, são difíceis.
Lema é o mais utilizado entre os emprestados do Benfica, com 1350 minutos
Com 28 futebolistas ainda às ordens de Bruno Lage no plantel encarnado, o Benfica conta ainda com mais 14 atletas dos seus quadros a rodar noutros emblemas.
E se na última temporada, apesar do elevado investimento em algumas opções, o clube da Luz conseguiu rentabilizar o investimento, como sucedeu com os casos de Raúl Jiménez, Carrillo ou Jovic, este ano o cenário de recuperar ou até fazer lucro com os jogadores que não se afirmaram na Luz afigura-se mais difícil.
Isto porque são apenas quatro os futebolistas que somam mais de metade dos minutos possíveis até ao momento em 2019/20: Lema (Newell"s Old Boys), Igor Rodrigues (Chaves), Heriberto (Boavista) e Cádiz (Dijon).
Entre os 14 cedidos, o Benfica conta praticamente com 25 milhões de euros investidos (24.955 M€), mas nesta fase não existem ainda grandes perspetivas de uma forte entrada de receitas com a transferência de emprestados como sucedeu na derradeira temporada, na qual as águias fizeram, por exemplo, 69 milhões de euros com a saída de Jiménez, Jovic e Carrillo.
O central Cristián Lema é, nesta altura, aquele que tem maior taxa de utilização, no Newell"s Old Boys, e é até pretendido por San Lorenzo e Peñarol, que já perguntaram por ele, mas a sua eventual venda deverá gerar um baixo retorno financeiro, com as águias a apontarem a uma verba a rondar os três milhões.
Se a nível nacional dificilmente alguém terá poder de compra para assegurar os jogadores encarnados, em termos internacionais o futuro dos atletas está não só dependente do seu rendimento como também do desfecho da temporada para os seus clubes, como sucede, por exemplo, com Cádiz e Krovinovic, cedidos a Dijon e WBA, respetivamente, que poderão até avançar para a aquisição dos futebolistas caso alcancem os seus objetivos: manutenção e subida, respetivamente.