Vice-presidente ponderou entrar na corrida à sucessão de António da Silva Campos, mas entende que "não é a altura" certa. Alexandrina Cruz, que encabeça uma lista, tem o seu voto.
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Renato Lapa não vai ser candidato a presidente do Rio Ave. O atual vice para a área das instalações e património do clube vila-condense confirmou, a O JOGO, que "essa possibilidade esteve em cima da mesa", mas decidiu não avançar com uma lista para entrar na corrida à sucessão de António da Silva Campos.
"Comuniquei aos meus colegas, na última reunião de Direção, que não era candidato. Não sei de onde é que surgiu a notícia, porque nunca disse a ninguém que queria apresentar uma lista", adiantou o engenheiro da EDP, de 55 anos.
Renato Lapa não escondeu, no entanto, que ponderou "todas as situações sobre uma possível candidatura." "Depois de refletir e analisar bem, preferi dar prioridade à minha vida profissional. António Campos decidiu não continuar, e a possibilidade de me candidatar esteve, de facto, em cima da mesa, mas, por agora, entendo que não é a altura", assumiu o vice-presidente do clube há 13 anos, ou seja, desde o início do reinado do ainda presidente António da Silva Campos. "Foi com muito orgulho que fiz parte da Direção de António Campos. Fez um bom trabalho, os factos e a obra falam por si", elogiou.
Alexandrina Cruz, vice-presidente para a área administrativa e financeira e gestora da SDUQ vila-condense, anunciou, anteontem, que é candidata à liderança do clube - as eleições foram marcadas para 1 de julho -,e tem já garantido o apoio de Renato Lapa. "A minha colega de Direção tem o meu voto", revelou. "É quem está mais por dentro dos assuntos, está habilitada para dar continuidade a um projeto sólido e ambicioso e é a pessoa com mais condições para resolver alguns problemas que existem no clube. É a pessoa certa para levar a Caravela a bom porto", assegurou.
Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, Renato Lapa ainda não decidiu se estará "disponível" para fazer parte de uma lista e continuar a trabalhar em prol da evolução do clube do coração. "Depende, mas ainda é prematuro", argumentou. "Vamos ver as listas e depois logo se vê o que vou fazer. O mais importante é sempre o clube e ter uma boa equipa para dar continuidade a um projeto de excelência", considerou.
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