A federação argentina quer ter um campeão do mundo a jogar no país e o clube conversa com responsáveis do governo para garantirem a segurança da sua família
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O eventual regresso de Ángel Di María ao Rosario Central tornou-se uma questão de estado, com a federação argentina de futebol (AFA) e responsáveis políticos a participarem em conversações com um único propósito: ter um campeão do mundo a jogar no país, garantindo para isso a sua segurança e a da sua família.
Claudio Tapia, presidente da AFA, está a dar apoio a Gonzalo "Pejerrey" Belloso, presidente do Rosario Central, no decurso das conversações com o jogador e os políticos de Santa Fé.
Belloso já estará, segundo o "La Política Online", em negociações com o governador de Santa Fé, Maximiliano Pullaro, e com a ministra de segurança Patricia Bullrich, para dar condições de segurança à família do jogador que termina contrato com o Benfica.
Há cerca de dois meses, recorde-se, a família de Di María recebeu ameaças e foi alvo de extorsão, quando surgiram informações de Di María poderia mesmo estar de regresso ao Rosario Central.
O clube de Rosario onde Di María já terá oferecido um contrato de seis meses ao jogador, para acabar a carreira onde começou, e para o convencer procura esta terça-feira a qualificação para a segunda ronda da Taça Libertadores.
Uma das opções em cima da mesa, segundo a publicação, é que Di María viva em Nordelta e treine uma vez por semana com a equipa. Outra possibilidade é que apenas o jogadores volte a Rosário e a sua família permaneça na Europa durante os seis meses de contrato.
Recorde-se que esta semana, segundo revelou há dias Rui Costa, o Benfica terá uma reunião com o canhoto para tentar a renovação de contrato por mais um ano.