Costinha recordou, em declarações a O JOGO, a conquista da Taça UEFA pelo FC Porto, a 21 de maio de 2003
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Foi titular, mas saiu ao minuto 9 devido a lesão. Costinha quase não jogou a final da Taça UEFA em Sevilha, mas o contributo que deu ao FC Porto na caminhada europeia de 2002/2003 foi fundamental. Esta quinta-feira, em conversa com O JOGO, o antigo médio dos azuis e brancos recordou a conquista e traçou o perfil da equipa.
"Recordo-me de não ter jogado o tempo que queria. Saí aos nove minutos, devido a um traumatismo numa perna que me obrigou a parar três meses. A conquista da Taça UEFA foi o começo de uma epopeia europeia muito boa para um grande grupo de jogadores e para um grande treinador, que marcaram o FC Porto", começou por dizer.
"A Direção do FC Porto já sabia o que era ganhar provas europeias, mas para o grupo de jogadores e para a equipa técnica foi uma novidade", acrescentou.
Costinha recordou a exigência vincada no FC Porto e a vontade dos jogadores de vencer: "Recordo-me da forma abnegada e da fome de títulos que havia. Isso fez a diferença. A própria casa FC Porto obriga a trabalhar nos limites, independentemente de ser um jogo de caráter oficial ou particular", sublinhou.
"Será muito difícil encontrar um grupo de trabalho que repita essas conquistas, ou até as alcançadas por André Villas-Boas. São anos de exceção. A diferença é que essa equipa [a de Mourinho] teve dois anos europeus ao mais alto nível", concluiu.