Reconstrução do FC Porto ainda não acabou: há quatro posições identificadas

No onze que alinhou de início contra o Atlético de Madrid, no domingo — e que não deverá andar muito longe do escolhido para a estreia oficial —, cinco jogadores não constavam do plantel da época passada: Alberto Costa, Bednarek, Gabri Veiga, Froholdt e Borja Sainz. Uma mudança significativa que, no entanto, ainda não terminou. Francesco Farioli, reconhecendo sem reservas o empenho dos jogadores, quer um plantel com maior profundidade. Na prática, mais equilibrado entre todas as opções para cada posição, até porque a época terá quatro competições e o técnico quer equilibrar cargas sem perder competitividade. Aliás, à exceção do guarda-redes João Costa e do central Prpic, os restantes reforços foram diretos ao onze, o que também diz muito da remodelação que o plantel precisava — e que todos na estrutura reconheceram.

Neste sentido, O JOGO sabe que a equipa técnica tem quatro vagas identificadas: um quinto defesa-central; um segundo lateral-esquerdo; outro número 6; um extremo direito. No que toca à defesa, Jakub Kiwior, central do Arsenal, foi sondado pelos dragões, mas os 30 milhões de euros pedidos pelos gunners encerraram o tema, enquanto à esquerda há Moura e Zaidu. No meio-campo defensivo, surge Eustáquio como alternativa a Alan Varela, enquanto Tomás Pérez, que chegou em janeiro, parece estar um pouco mais para trás. Por fim, nos corredores, para ter duas opções para cada lado, falta quem se junte a Borja Sainz, Pepê e William Gomes.

Não obstante, por um lado, não é líquido que todos estes reforços cheguem, por outro, tal como O JOGO também já escreveu, é indispensável realizar vendas e/ou colocar excedentários, partindo depois para novos investimentos. Etapas que a SAD quer concluir nas próximas semanas.