Waldschmidt, avançado do Friburgo, irá assinar até 2025 e terá um ordenado na ordem dos dois milhões de euros limpos/ano. Para trazer o central o valor pedido pelos alemães disparava.
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Está resolvido o dossiê Waldschmidt. Numa rápida e bem-sucedida incursão à Alemanha, Rui Costa, administrador da SAD, e Tiago Pinto, diretor geral, (regressaram na terça-feira ao final da noite a Lisboa) fecharam o acordo com o Friburgo para a transferência do internacional alemão. Waldschmidt, 24 anos, assina um contrato válido para as próximas cinco temporadas e terá um ordenado anual na ordem dos 2 milhões de euros líquidos.
Jorge Jesus validou a decisão do departamento de prospeção, que há muito tinha definido como essencial para a estratégia desportiva do clube a integração do avançado nos seus quadros. Waldschmidt implica um custo na ordem dos 15 milhões de euros. O jogador deverá ser apresentado nas próximas horas, tornando-se no terceiro reforço de Jesus (Pedrinho e Helton já tinham sido adquiridos antes do treinador chegar à Luz).
Desde que Jorge Jesus voltou a assumir o comando técnico do Benfica assinaram pelos encarnados Gilberto e Cebolinha. O técnico disse recentemente numa entrevista que não iria haver uma revolução no plantel, mas a verdade é que esta está em curso e a grande velocidade, a queimar etapas por causa da terceira pré-eliminatória da Champions, objetivo que os encarnados têm bem presente.
O avançado começou a carreira no Eintracht Frankfurt, passou pelo Hamburgo, somou duas temporadas no emblema do norte da Alemanha, seguindo depois para o Friburgo onde cumpriu também duas épocas. Na primeira temporada, marcou presença em 32 jogos e apontou nove golos e, em 2019/20, fez 24 jogos e marcou 8 golos. No ano passado, foi o melhor marcador do Europeu sub-21, com sete golos.
O Benfica, recorde-se, iniciou o ataque a Waldschmidt porque tentava encontrar um substituto para João Félix e Jonas, jogadores considerados decisivos para a conquista do título 2018/19.
Robin Koch fora da operação
O raide de Rui Costa e Tiago Pinto tinha como objetivo concretizar a transferência da dupla alemã, Robin Koch e Waldschmidt. No entanto, os responsáveis encarnados acabaram por fechar apenas o avançado, já que para trazer o central o valor pedido pelo Friburgo disparava. Perante este condicionalismo de ordem financeira, o Benfica apostou todas as fichas em Waldschmidt, deixando cair o central Robin Koch, que inicialmente, diga-se na última temporada, até estava à frente do colega na possibilidade de sair para abraçar o projeto das águias.