O negócio não é dos mais simples de entender, embora os moldes em que foi feito sejam comuns a todas as SAD. Fica a garantia do presidente António Salvador a O JOGO: o Braga saiu a ganhar e os sócios terão todos os esclarecimentos que quiserem, desde que os peçam.
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Braga vendeu Rafa por 16 milhões de euros. Quanto desse dinheiro vai entrar nos cofres da SAD?
-A compra do Rafa ao Feirense foi partilhada com a Gestifute. Na altura, ficámos com 40%, a Gestifute com mais 40%, o Feirense com 10% e o António Araújo com os restantes 10%. Passado um ano, e numa altura em que ainda ninguém sabia qual o patamar a que Rafa chegaria, vendemos os nossos 40% a um fundo de investimento por 7,5 milhões de euros. Antes de o transferirmos, recomprámos essa percentagem mais os 40% da Gestifute, e vendemos os 90% por 16 milhões de euros ao Benfica - os 10% do senhor Araújo foram negociados diretamente com o Benfica. Feitas as contas, e já descontando todos os investimentos que tivemos de fazer, o Braga vai receber cerca de 10 milhões de euros em mais-valias com a venda do Rafa, num dos maiores negócios da história do Braga.
Como está a sua relação com Jorge Mendes?
-Temos uma boa relação. É um dos melhores empresários a nível mundial e tem sido um parceiro importantíssimo para o Braga, apesar de não ser o único. Mas não tenho dúvidas de que vai continuar a ser um parceiro fundamental para o Braga.
É devido a essa boa relação que se explicam negócios como o de Wallace ou do Danilo, em que o Braga funcionou como uma espécie de barriga de aluguer?
-Foram dois jogadores propostos pela Gestifute, mas naquela altura não tínhamos condições financeiras para investir neles. Por isso, aproveitámos desportivamente o Danilo enquanto cá esteve e ainda ficámos habilitados a receber uma verba no dia em que os dois fossem transferidos.
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