
Perante a ameaça do Sporting, minhotos aceleraram as negociações e acertaram a transferência. Só falta a assinatura do médio-ofensivo num contrato de longa duração
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Parecia estar escrito nas estrelas que o destino de Rafa seria o Braga. Seguido há muito pelo scouting do clube, a mudança esteve muito perto de acontecer em janeiro; cinco meses depois, o médio-ofensivo, de 20 anos, recebeu por fim luz verde do Feirense para negociar com os arsenalistas um contrato de longa duração, de cinco épocas. As conversações entre os dois clubes processavam-se em lume brando, com o Paços de Ferreira a intrometer-se, ainda que sem grandes argumentos, até que surgiu o recente interesse do Sporting. Era a faísca necessária para a sociedade desportiva presidida por António Salvador avançar em força para a mesa de negociações, acertando na noite de quarta-feira a transferência.
Os valores envolvidos são um segredo bem guardado, mas é certo que o clube de Santa Maria da Feira já havia rejeitado uma proposta na ordem dos 300 mil euros, pelo que o Braga terá aumentado a parada, propondo ao mesmo tempo a cedência de jogadores.
Sem qualquer minuto somado no principal campeonato português (ainda era júnior em 2011/12), Rafa encantou na II Liga e a veia goleadora que revelou (marcou 10 golos no campeonato e um na Taça) serviu de prova para as expectativas, cada vez mais elevadas, criadas por quem o observava com frequência. O entendimento dos responsáveis bracarenses é que será um desperdício de tempo colocá-lo na equipa B e, nessa medida, irá juntar-se a Mossoró, Welthon (ex-Grémio Anápolis), Rúben Micael e Chidi Osuchukwo (ex-Dolphins FC) como opção para o meio-campo, onde já não mora Hugo Viana.
