Depois de cumprirem toda a pré-temporada com o plantel principal, cinco jovens têm mostrado serviço na equipa B, num contexto que já conhecem. E António Folha até já vai tirando dividendos.
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A ideia de que o plantel principal e a equipa B do FC Porto constituem um só ecossistema, que funciona em harmonia constante, é algo que Sérgio Conceição gosta de frisar regularmente.
E a verdade é que, no arranque da temporada, a simbiose tem sido notória, tendo em conta a utilização, na formação secundária, de cinco jogadores que cumpriram toda a pré-época entre os graúdos: Rodrigo Conceição, João Marcelo e Gonçalo Borges foram titulares contra B SAD e Oliveirense, na segunda e terceira rondas da II Liga, assim como Bernardo Folha e Vasco Sousa, que também já tinham integrado o onze de António Folha na jornada inaugural, com o Covilhã.
Um sinal de que a ponte entre as duas equipas está firme e apta a servir os interesses de todos os envolvidos.
Com os caminhos do onze principal tapados, o quinteto acima referido vai dispondo de espaço para competir num contexto conhecido, uma vez que já todos têm vasta experiência de equipa B.
Conceição, por sua vez, continua bem atento, porque olha para todos como opções válidas para, a qualquer momento, serem chamados à ação. De tal forma que João Marcelo, Rodrigo e Gonçalo, utilizados regularmente na pré-época - o extremo foi mesmo um dos destaques -, continuam a treinar com o plantel principal. Aliás, ainda antes do clássico com o Sporting o treinador lembrou que tem "cinco centrais à disposição", incluindo o brasileiro nessas contas. Quanto a Vasco e Bernardo, passaram a integrar os trabalhos dos "bês" após o arranque oficial de 2022/23, mas é importante recordar que Sérgio é admirador das qualidades do duo, como, de resto, O JOGO adiantou em tempo oportuno.
Entretanto, quem agradece é António Folha. Na vitória forasteira sobre a B SAD (3-2), Rodrigo Conceição fez uma assistência e, no domingo, com a Oliveirense (2-0), Gonçalo Borges marcou o segundo. O mercado só fecha a meio da próxima semana e, não sendo líquido que todos prossigam neste regime - o extremo poderá sair por empréstimo -, é certo que os restantes continuarão a ter a chance de mostrar serviço, enquanto esperam por oportunidades sob as luzes da ribalta.