Treinador do V. Setúbal destacou a entrega dos seus jogadores perante uma "equipa organizada".
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Intenção: "A nossa intenção era chegar aqui e conseguir os três pontos, mas depois, olhando ao jogo em si, em que estivemos a perder por 2-0 ao intervalo, acabar por marcar nos instantes finais, naturalmente que acaba por ter um bom sabor".
Resultado: "Conseguimos um ponto, mas analisando tudo o que aconteceu, um ponto acaba por saber a pouco, pois a minha equipa, mesmo na primeira parte, estando a perder por 2-0, esteve bem. No primeiro golo, deixámo-nos arrastar em termos de posições e no segundo golo facilitámos e o União acaba por, numa transição rápida, chegar ao golo. Tentámos sempre jogar à bola, procurando a baliza. Na segunda parte, e depois de corrigirmos algumas situações, entrámos convencidos de que se fizéssemos o primeiro golo, poderíamos chegar ao empate ou mesmo vencer".
Crença sadina: "A minha equipa acreditou até ao último segundo e acaba por sair daqui com um ponto. Tenho muito respeito pelo União, pois é uma excelente equipa, com jogadores interessantes na frente, que nos complicaram sempre a vida. Mas em grande parte da segunda parte, o União abdicou um pouco, talvez um bocadinho cedo, fazendo algum anti-jogo, daí o árbitro ter dado os seis minutos de descontos. Queríamos e conseguimos disputar o jogo até ao fim, tentando ganhar o jogo".
Espírito: "Acaba por ser um ponto merecido para nós, por aquilo que fizemos. Tenho de realçar o espírito da minha equipa, que mesmo depois dos últimos resultados, acreditou sempre, num jogo frente a um adversário direto na luta pela permanência. Tivemos raça e é isso que representa o Vitória que é um grande clube e que merece que as camisolas sejam sempre transpiradas".