"Queríamos que o Manchester City fosse uma marca de entretenimento que também vendesse futebol"
Revelação feita por Chris Kay, Diretor de Marketing do Manchester City entre 2008 e 2011, esta quinta-feira no Thinking Football Summit, que decorre no Porto até sábado
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Clubes como marcas de paixão trouxe ao Thinking Football Summit, que decorre no Porto, Chris Kay (Global Innovation na 72andSunny) e Pablo Longoria (CEO do Marselha).
Que futebol é paixão, é um facto conhecido por todos, mas quando essa paixão extravasa as quatro linhas de uma forma como só um clube como o Marselha consegue fazer, a pressão sobre a direção é enorme. “Trabalhar num ambiente como o do Marselha, que há três épocas consecutivas que tem o estádio completamente esgotado, é muita pressão, muita paixão”, afirmou Pablo Longoria, explicando que num clube com estas características “o mais importante é saber como alinhar todos [direção, equipa e adeptos] na mesma direção”, sem esquecer que “a coisa mais importante são os resultados desportivos”.
“O mais importante de um clube como Marselha é esta ligação especial entre o clube, a cidade e os fãs. O clube é como um membro da família. Esta conexão é muito particular”, disse ainda Longoria.
Para Chris Kay, que foi Diretor de Marketing do Manchester City entre 2008 e 2011, o desafio passou por ressuscitar um histórico do futebol inglês, à época na sombra do Manchester United. “Uma das coisas que fizemos, e que todas as marcas de futebol devem fazer, foi perceber qual é o teu ADN. Nós queríamos que o Manchester City fosse uma marca de entretenimento que também vendesse futebol. Isso foi uma mudança muito importante nessa altura”, revelou o agora« Presidente International da agência de marketing global 72andSunny.
Foi através dessa estratégia que os citizens conseguiram “perceber o que estava a fazer-se para a base de fãs” e a “estratégia de globalização”.