Lucão marcou um golo pelo Elvas frente ao V. Guimarães, desmaiou, foi ao hospital e voltou ao balneário para festejar
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A festa do ponta-de-lança Lucão foi animada, embora num registo ligeiramente diferente da dos companheiros de equipa. Ainda sem acreditar no que ajudara a conquistar, o brasileiro, de 29 anos, começou o dia seguinte à vitória (2-1) do Elvas frente ao V. Guimarães com dores de cabeça. Não pelo sentido literal de uma ressaca, mas devido à lesão que sofreu quando chocou com o central vitoriano Borevkovic e caiu inanimado no relvado.
Apesar do acidente, que o obrigou a passar pelo hospital, o autor do primeiro golo dos elvenses ainda conseguiu ter alta a tempo de regressar ao balneário e juntar-se aos companheiros por breves instantes. No entanto, foi avisado pelo médico que nos próximos dias não se vai livrar de umas “dores de cabeça”.
“Queria ter participado mais na festa, mas, quando cheguei do hospital, já quase tinha acabado. Tomei banho e fui para casa comemorar com a minha esposa, a minha irmã e o meu cunhado, que estão cá. O resto da família assistiu à distância”, contou.
Em repouso, como lhe foi recomendado, aproveitou para falar com os amigos que viram o jogo desde o Brasil e responder às mensagens que recebeu, a maioria a perguntar como estava e a desejar-lhe rápidas melhoras para repetir o golo nos quartos.
César Medina, que também esteve no lance certeiro de Lucão, participou ativamente na festa final, no renovado Patalino, mas o cansaço era tal que não ficou muito tempo. “Não vou ser mentiroso e dizer que fiquei. Mas agradeci aos adeptos o apoio e percebi que estão muito gratos pelo que fizemos”, afirmou. O colombiano, que pode jogar como central ou lateral-esquerdo, foi o melhor marcador do clube em 2023/24, com 11 golos. Tal como a SAD, tem a ambição de ver o clube de Elvas subir de divisão e, já agora, de estrear-se, assim que possível, ao serviço de um clube da I Liga. “É uma grande aspiração que tenho e acredito que isso vai acontecer”, afiançou.