Pedro Macieirinha, advogado do Rio Ave, lançou questão durante a pausa da Assembleia Geral da Liga.
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"Infelizmente, este ano não correu tão bem na parte desportiva", afirmou Pedro Macieirinha, advogado do Rio Ave, em declarações aos jornalistas durante uma pausa na Assembleia Geral da Liga, que decorre esta quarta-feira no Porto.
O representante do emblema de Vila do Conde - que desceu à Liga SABSEG após perder com o Arouca no play-off - na reunião vincou, no entanto, que o Rio Ave vai "estar atento a possíveis incumprimentos dos pressupostos financeiros", sublinhando a contribuição do clube para o Estado nos últimos anos.
"A questão dos pressupostos financeiros será avaliada 'a posteriori', o Rio Ave é um clube que, nos últimos cinco anos, contribuiu com cerca de 20 milhões de euros para o Estado. Fez obra, tem obra feita, tem composto o seu orçamento", começou por assinalar Macieirinha, já depois de visar o Boavista sobre a proposta de adiamento do prazo de pagamento do relvado do Bessa, chumada na AG. E lançou uma questão.
"Veremos o que pretendem, se pretendem continuar com clubes incumpridores, ou se pretendem que os clubes que cumprem se mantenham na alta esfera do futebol. (...) O Rio Ave tem as contas todas pagas ao dia 30 e não deve rigorosamente nada ao Estado. Se for para a II Liga, esse valor vai decrescer. Cumpre ao Estado perceber que tipo de clubes pretende ter a competir na Liga. Clubes que pagam os seus impostos ou clubes que adiam pagamentos ad eternum", rematou.