O ex-treinador da Académica deu uma conferência de Imprensa para explicar saída e revelou que não abandonou a equipa antes porque "sentia confiança da parte da Direção"
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Paulo Sérgio esteve esta terça-feira na sla de Imprensa do Estádio Cidade de Coimbra para assinalar a despedida como treinador da Académica. Luís Godinho, vice-presidente para o futebol profissional, esteve ao lado do técnico que acertou a rescisão após o empate caseiro com o Boavista, desejando-lhe "a melhor sorte do mundo" e garantindo que "não foi feliz aqui mas não foi por falta de trabalho, porque é um excelente profisisonal".
Nas explicações da saída, Paulo Sérgio começou por dizer por que razão se impunha esta conferência de despedida.
"Impõe-se perante os adeptos da Académica e perante quem nos acompanha. Quero assumir as minhas responsabilidades pelo insucesso desportivo que temos tido. Nunca estive agarrado a um segundo ano de contrato como quiseram fazer crer, a minha saída não aconteceu antes porque sentia confiança da Direção", sublinhou, reconhecendo que este era o momento certo:
"A verdade é que passaram mais quatro jogos e não conseguimos a vitória e também eu sinto que era o momento de tentar algo de diferente porque Deus queira que quem vier para o meu lugar que tenha a sorte que eu não tive", acrescentou.
"Foi um privilégio treinar a Académica, uma grande instituição, desejo o melhor do mundo a quem vier substituir-me. Quero agradecer a todos, em primeiro lugar aos jogadores. A Académica tem jogadores com qualidade e grande capacidade de trabalho e tudo irão fazer para atingir o objetivo", completou o ex-treinador da Académica que no treino desta tarde será substituído por José Viterbo, técnico da equipa de sub-23.