Petit comentou a derrota do Marítimo com o Vitória de Guimarães e criticou a arbitragem.
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Jogo: "Entrámos muito bem no jogo. Nos primeiros cinco, 10 minutos, tivemos três oportunidades para golo. Viemos com uma estratégia para pressionar alto a saída do Vitória. Para aquilo que foi o jogo penso que fizemos uma boa primeira parte. Na primeira parte, fomos a melhor equipa. O jogo fica marcado por essa entrada aos 30 minutos, sobre o Rúben [Ferreira], que o obrigou a sair. Cinco minutos depois, o Sacko agarrou o Barrera e não viu o segundo amarelo. Mas [o árbitro] mostrou pouco depois um amarelo ao René [Santos], num lance idêntico. Na segunda parte, baixámos o bloco. Depois, sabemos que o [Vitória de] Guimarães é uma equipa muito perigosa nos lances de bola parada, que envolve muita gente, e gerou-se ali alguma confusão na nossa equipa, com os adeptos a dificultarem-nos ainda mais a tarefa. É um resultado injusto num jogo que fica marcado pela não expulsão do Sacko. Pelo lance em que quem tinha de tirar o Sacko era o árbitro e não o Luís Castro".
Marítimo jogou com dois pontas de lança nos últimos 15 minutos: "Queríamos pressionar mais alto, porque o Vitória estava a sair com facilidade. Queríamos aumentar a primeira fase de pressão, para não os deixar sair e ganharmos a primeira bola. A ideia era estarmos mais tempo no meio-campo do Vitória, mas já havia algum desgaste".
Pelágio: "É um jogador que está a crescer, com bastante futuro pela frente, que está a ser valorizado. É miúdo com qualidade, que gosta de trabalhar e de aprender. Vai ser um ativo muito forte no clube".
Últimos lugares: "É a realidade em que estamos e temos de trabalhar para sair dela. Cabe-me a mim como líder trabalhar em termos mentas esta equipa. Como disse, este jogo fica marcado na medida em que não era o Luís Castro que devia substituir o Sacko, mas sim o árbitro".