Líder da FPC entre 2004 e 2013, ano em que cessou uma passagem de cinco anos pela Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal
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O antigo presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) e chefe da Missão lusa aos Jogos Olímpicos Londres'2012, Mário Santos, vai ser diretor-geral das modalidades do FC Porto, caso André Villas-Boas triunfe nas eleições.
Líder da FPC entre 2004 e 2013, ano em que cessou uma passagem de cinco anos pela Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal (COP), Mário Santos distinguiu-se como chefe das Missões portuguesas aos Jogos Olímpicos da Juventude Singapura02010 e aos Jogos Olímpicos Londres02012, ostentando um vasto currículo de experiências no setor.
O advogado evoluiu, entre outros cargos, como vice-presidente da Associação Europeia de Canoagem, entre 2007 e 2015, e teve experiências como diretor do painel de controlo antidoping e líder do comité de kayak de mar da Federação Internacional de Canoagem, entidade na qual desempenhou ainda funções como assessor jurídico, de 2008 a 2021.
Nomeado pelo Governo como especialista no Conselho Nacional do Desporto, de 2016 a 2024, Mário Santos, de 52 anos, integrou o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, entre 2013 e 2018, e vai exercendo advocacia com especialização em direito desportivo.
As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).
O ato eleitoral decorrerá em 27 de abril, entre as 9h00 e as 20h00, no Estádio do Dragão, no Porto, numa altura em que Pinto da Costa está a cumprir o 15.º mandato consecutivo, que lhe atribui o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.