Os pontas de lança do plantel estão há três jogos sem marcar no campeonato. Golos têm sido garantidos exclusivamente pelos defesas.
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Alex Telles, Manafá, Marcano e Mbemba marcaram os quatro golos do FC Porto nos últimos três jogos do campeonato, frente a Portimonense, Santa Clara e Rio Ave, numa espécie de compensação momentânea pela menor inspiração ofensiva dos pontas de lança.
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Na perspetiva do treinador, pouco importará de onde chegam os golos, pelo menos enquanto a equipa continuar a vencer - e ganhou dois destes três encontros, com a exceção da receção de domingo ao Rio Ave (1-1) -, ainda que esta tenha sido a segunda vez que os avançados estiveram três partidas consecutivas sem marcar na I Liga. A outra série aconteceu entre 30 de outubro e 10 de novembro, na visita ao Marítimo (1-1), receção ao Aves (1-0) e deslocação ao Estádio do Bessa, em que, mais uma vez, tiveram de ser os defesas a resolver os problemas ofensivos dos portistas (Pepe, Marcano e Alex Telles), mesmo que nos resultados tenha sobrado mais um empate, com o Marítimo, e duas vitórias.
A verdade é que o FC Porto não tem, esta época, um goleador destacado no campeonato; há mesmo uma democracia do golo para os lados do Dragão, ainda que seja (mais uma vez) um defesa a liderá-la: Alex Telles. O lateral brasileiro soma oito golos na I Liga, mais um do que Soares e Zé Luís, ambos com sete. Na contagem dos avançados, em que foram excluídos os extremos, segue-se Marega, com seis, e Fábio Silva, com um. Aboubakar é o único que continua em branco, mas também o que tem menos tempo de utilização, com apenas 47 minutos repartidos por dois jogos.
O último golo de um avançado aconteceu no triunfo (2-1) em Guimarães, através de Marega, pelo que, feitas as contas, no plano meramente individual, Soares e Zé Luís estão há quatro jogos sem marcar - o brasileiro fez o último golo em Setúbal (4-0), enquanto o cabo-verdiano já não marca desde a 12.ª jornada, na receção ao Paços de Ferreira (2-0).