Quaresma lidera ranking de livres batidos na I Liga e já feriu o Braga dessa forma
O extremo lidera o ranking dos jogadores que executam mais livres na Liga (15) e foi nessa especialidade que apontou dois golos no mesmo jogo ao Braga, numa visita do FC Porto à Pedreira em 2007/08
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O futebol ofensivo do Vitória de Guimarães tem cada vez mais a marca de Ricardo Quaresma. Titular nas últimas três jornadas, o extremo adaptou-se facilmente entre os vimaranenses e já se tornou uma referência incontornável na linha da frente, tanto para os companheiros de equipa como para os adversários, podendo fazer a diferença no dérbi de domingo no Estádio D. Afonso Henriques.
É o jogador que conduz mais ataques (já protagonizou 28) e o marcador de livres de serviço
É o jogador que conduz mais ataques (já protagonizou 28) e o marcador de livres de serviço, situando-se, curiosamente, o rival minhoto entre as equipas que já foram vítimas dos seus remates fortes e colocados. Aconteceu em 2007/08, quando o FC Porto visitou a Pedreira.
Diante de um Braga recheado de individualidades de peso, como César Peixoto, Vandinho, João Pinto e João Tomás, entre outros, os azuis e brancos passaram por alguns apuros e o Mustang decidiria a partida a favor dos visitantes com dois golos (1-2) apontados na marcação de livres.
De volta a Portugal, depois de cinco épocas consecutivas na Turquia, ao serviço do Besiktas e do Kasimpasa, o internacional português ainda não faturou, mas vontade não lhe falta e até poderá estrear-se precisamente numa bola parada, atendendo a que já se encarregou de transformar 15 livres - lidera o ranking da liga, perseguido por Osama Rashid (Santa Clara) com 14, Salvador Agra (Tondela) com 11 e Bruno Costa (Paços de Ferreira) com nove.
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Já no capítulo dos ataques, Quaresma só é superado no campeonato por Galeno (Braga) com 35, Everton (Benfica) com 31 e Miguel Cardoso (Belenenses) com 30, somando tantos lances ofensivos (28) como Léautey (Gil Vicente).
Em média, nesta temporada, remata 1,83 vezes por jogo, mas só numa ocasião, frente ao Rio Ave, encontrou o caminho da baliza, num remate em trivela defendido a custo por Kieszek, quando a bola parecia já entrar junto ao ângulo. Tratou-se do momento mais açucarado de um jogo complicado e que terminaria com um nulo, ainda com Tiago Mendes no comando técnico do Vitória.