Extremo recorda os anos que passou no FC Porto e não esquece a relação conturbada com Lopetegui.
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Rivalidade com o Benfica: "Tenho mais assistências ao longo da minha carreira, mas com o Benfica dava tudo por fazer um golo. (...) O Benfica estará sempre na minha história, por acabava sempre por prejudicá-lo com assistências ou golos. Talvez aquele golo em que finto o David Luiz seja o que fica na memória dos adeptos, mas nos primeiros 20 minutos desse jogo só estava a fazer porcaria. Fui bater uma falta e escorrei, perdi muitas bolas a meio-campo, mas depois surgiu o golo e veio a confiança".
Bis ao Bayern na Champions: "Acabei em grande [risos]. Acho que não foi o meu melhor jogo, mas foi um jogo importante, pelo adversário que era".
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Relação com Pinto da Costa: "A minha relação é normal. Não falo todos os dias com o presidente, mas é uma pessoa especial na minha vida. É uma pessoa por quem tenho um carinho e uma admiração muito grande, pelo que tem feito pelo clube, pelas oportunidades que me deu de jogar no clube, pela confiança que sempre me deu e até quando tive alguns problemas, como no Nacional, por exemplo. Ele foi a primeira pessoa a defender-me, quando muitos já me estavam a matar e a meter na cruz. Foi das primeiras pessoas a defender-me e ficará sempre marcado na minha vida".
Sobre Lopetegui e a saída em 2015: "A única coisa foi a opção do treinador e tenho de respeitar. Nunca entendi o porquê de não ir com a minha cara, nunca lhe fiz mal nenhum, nem o conhecia antes. E ele também não me devia conhecer, mas desde o primeiro dia que entrou no clube senti que não ia com a minha cara. No segundo ano, não estava à espera de sair e foi a única vez que chorei em casa em frente à minha família, pensei que ia acabar no FC Porto. A minha mulher engravidou da minha segunda filha e já tinha tudo programado para continuar a minha vida em Portugal. Não desejo mal ao Lopetegui, mas também é uma pessoa que me passa ao lado. Nunca senti que fosse sincero comigo, enquanto o Co Adriaanse não andava com rodeios, dizia o que pensava a cara, era frontal. A minha sorte foi na altura o Brahimi ir à CAN, senão não ia ter tantas oportunidades como tive".
Objetivo de estar no Europeu? "Não, não tenho. Sinceramente, não. Deixei de ser convocado depois do Mundial. Não percebi muito bem porquê, mas é algo que respeito. As coisas vão mudando, há que apostar nos jovens e temos muitos com qualidade. Vou estar sempre disponível, se acharem que posso ajudar estarei por aqui, mas não penso nisso. Não fiz nenhum jogo de apuramento. Se voltar para o FC Porto, quem sabe não volto [risos]".