Bruno Lage diz que não fez gestão do plantel frente ao Leipzig.
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Bruno Lage fez esta sexta-feira a antevisão do jogo da sexta jornada da I Liga diante do Moreirense. O treinador do Benfica negou ter feito gestão do plantel na Liga dos Campeões [frente ao Leipzig] e explicou que a aposta é na formação.
"Eu acho que já expliquei muito bem essa questão. Eu não faço gestão do plantel. O que eu faço é em função da nossa forma de jogar e o momento do jogador, colocar o melhores em campo. Até determinado momento fomos utilizando sempre a mesma equipa, quando jogamos de três em três dias eu tenho de decidir. O André Almeida esteve muito tempo sem competir, por isso leva mais tempo a recuperar entre jogos. Com o jogo com o Gil Vicente, pensámos em substituí-lo, mas com o 2-0, sem controlar o jogo com bola, fizemos depois sem bola, entendemos tirar o Raúl de Tomás. Não o fizemos com o André porque sentimos que a equipa precisava dele. Não estava a 100% no jogo seguinte. Isto não é o plano A ou B, é vermos o que é melhor em cada momento. Esta é a nossa forma de pensar. Olhar para o momento e decidir em função disso. Há uma interpretação errada de analisar as minhas opções para a Champions. Queremos honrar a dimensão europeia do Benfica, mas temos de perceber o momento atual do clube e quais são os seus objetivos", começou por dizer.
Lage falou depois da aposta em jovens da formação encarnada, em detrimento de contratar jogadores com a mesma qualidade que custariam muito dinheiro aos cofres das águias.
"Qual foi a diferença entre o Tomás Tavares e o André Almeida? Eu não senti a diferença. Não nos tirem a exigência, nós queremos fazer uma campanha europeia à dimensão do Benfica. No mercado, neste momento, para contratar um jogador com o valor destes atletas, custa 60 milhões de euros. Quanto custa um atleta para substituir um jogador como o André Almeida? Este é o nosso caminho e o nosso projeto. É importante que as pessoas percebam isto", atirou.
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